1)Minas da Panasqueira
A mina da Panasqueira, situada no distrito de Castelo Branco, a Oeste do Fundão, é actualmente uma das rincipais produtoras de concentrações de óxidos de estanho (cassiterite)
Com início em 1896, as minas da Panasqueira registaram um grande desenvolvimento durante a primeira e segunda guerra mundial, em que a procura de volfrâmio era grande devido à sua utilidade como endurecedor de ligas metálicas para a construção de armas.
2)Mina de Neves Corvo
As minas de Neves Corvo situadas num valioso complexo mineiro, descoberto em 1977, iniciaram a sua actividade em 1988, situam-se no baixo Alentejo, na região de Castro Verde – Almodôvar em Portugal.
Desde logo revelaram-se diferentes das restantes minas da mesma unidade metalogenética, pelos elevados teores de cobre, estanho e zinco associados a sulfuretos maciços
3)Mina de Jales
Na localidade de Campo de Jales, concelho de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, existiram umas minas de ouro, conhecidas por “Minas de Jales”. A exploração destas minas, levada a cabo pelos romanos, iniciou-se em 1933. Delas extraíu-se, essencialmente, ouro e prata, ocorrendo associado a filões de quartzo com sulfuretos tais como pirite, calcopirite, blenda e galena. A presença de outros minérios como estanho e volfrâmio foi registada na periferia do filão aurífero
Estas minas encontram-se desactivadas desde 1992. Desde então, permaneceram as escombreiras a céu aberto, que prejudicaram seriamente a população e os terrenos, uma vez que continham materiais, nomeadamente, sulfuretos de Pb, Zn, Ag e Cu, altamente nocivos à saúde pública
Esta problemática ficou devidamente resolvida em 2002, quando se concluiu o Projecto de Recuperação Ambiental da Escombreira da Mina de Jales Fig. 37 – Granito com Filão de quartzo mineralizado
Curiosidade - Animais "feios" são menos pesquisados
Há 35 minutos
6 de junho de 2010 às 22:30
É importante referir que os recursos devem ser explorados de uma forma rentável para que, a partir de determinado ponto, não se tornem inesgotáveis.
Este é um bom artigo sobre a exploração dos recursos em Portugal que nos permite verificar se está ou não a ser feita de uma forma correcta. Bom trabalho!