Os dois feixes de protões, a viajarem em sentido contrário, quase à velocidade da luz, colidiram um com o outro, alcançando uma energia de 1,18 teraelectrão-volt (TeV), anunciou o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), em Genebra, na Suíça. Desta forma, o LHC bateu o recorde detido desde 2001 pelo acelerador de partículas Tevatron, em Chicago, que então chegou aos 0,98 TeV.
O que significam os 1,18 TeV? Significa atingir, apenas, a energia produzida por 1,18 mosquitos a voar, porém o que torna o LHC extraordinário é o facto de concentrar essa energia em partículas um milhão de milhões de vezes mais pequenas do que um mosquito.
Através da aceleração e colisão entre partículas (protões, neste caso), quase à velocidade da luz, os cientistas esperam recriar as condições existentes logo após o Big Bang, há 13.700 milhões de anos. Dessas colisões resulta uma chuva de partículas mais pequenas, que se espera ajudem a revelar os mistérios da constituição da matéria.
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